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Queda do home office

Queda do home office

O aluguel comercial alcançou a maior alta mensal em nove anos, subindo 1,11% para R$ 43,57 por metro quadrado (m²) em abril. A estimativa é do Índice FipeZap, que estima mensalmente a variação dos preços em salas e conjuntos comerciais de até 200 m², sediados em 10 cidades selecionadas.⁣

A maior alta do aluguel comercial até então havia sido em novembro de 2013, quando o indicador subiu 1,26%. A alta de mais de 1% em abril também representou uma aceleração do ritmo: em março, a elevação havia sido de apenas 0,63%.⁣

Ao avaliar a variação do indicador em 12 meses, que é o tempo mínimo de um contrato de locação comercial, o índice mostra uma alta de 7,69% no aluguel de imóveis comerciais. Esse avanço vem sendo registrado desde agosto de 2021, e, segundo o FipeZAP, veio na esteira da retomada econômica após o período mais grave da pandemia de covid-19. ⁣

Com o fim da quarentena, o trabalho híbrido e o presencial voltaram ao radar dos empregadores, impulsionando a retomada dos aluguéis comerciais. Ainda é cedo, no entanto, para cravar que o home office está com os dias contados.⁣

“É cedo para dizer que o trabalho híbrido e o home office estão perdendo espaço [para o presencial]. Ainda assim, o retorno de muitos colaboradores para o escritório – mesmo que apenas em alguns dias na semana – tem impacto no aquecimento do mercado comercial”, avalia Paula Reis, economista do DataZAP. ⁣

Os movimentos econômicos costumam impactar primeiro o mercado de locação, mas houve aumento também em vendas de imóveis comerciais – embora não na mesma proporção do salto dos aluguéis. O preço das vendas valorizou 0,24% em abril, acima da elevação de 0,02% em março. Foi a maior alta nos preços de venda em seis anos – em janeiro de 2018, o indicador registrou um avanço de 0,55%.⁣

fonte revista exame.

 

 

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