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🏢💼 Explorando novas opções imobiliárias: ‘Coliving’ e troca de bairro impulsionadas pelo aumento do aluguel 💼🏢

Com o aumento anual de 17% no preço do aluguel, os inquilinos estão buscando imóveis mais acessíveis ou optando por compartilhar as despesas. Na alta renda, a demanda por espaços maiores está impulsionando os preços de locação.

📈💰 A alta no preço do aluguel, que atingiu seu maior patamar desde dezembro de 2011, de acordo com o Índice FipeZAP+, está levando inquilinos a trocarem por imóveis menores ou em bairros diferentes, como forma de reduzir suas despesas mensais. Além disso, há aqueles que optam por dividir o aluguel com outras pessoas.

Por outro lado, na ponta dos clientes de alto padrão, a busca por imóveis espaçosos fez os preços das locações dispararem. No segmento de residências, por exemplo, o aluguel de casas em condomínios de classe A no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, mais do que dobrou em comparação com o período pré-pandemia, chegando a cerca de R$35.000, de acordo com dados da imobiliária On Broker.

Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi Rio, explica que o atual momento é uma espécie de “ressaca” pós-pandemia. Com o aumento da taxa de juros e da inflação, as famílias estão adiando a compra de imóveis, optando por manter investimentos com rendimento e evitando compromissos de longo prazo, como financiamentos habitacionais.

Segundo ele, após a recessão anterior à Covid-19, houve uma redução nos lançamentos imobiliários. A construção foi limitada e o estoque de imóveis foi sendo absorvido. Isso resultou em uma escassez de imóveis para locação, especialmente nas áreas de maior demanda. Com mais pessoas buscando a locação, os preços estão subindo. Dependendo da situação, esse movimento pode impulsionar ainda mais a migração dos inquilinos para imóveis menores ou mais baratos.

📊 Em São Paulo, a alta nos preços dos aluguéis atingiu 14,43% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento realizado pelo Sevovi-SP. A maior demanda é por imóveis compactos, o que tem levado ao aumento dos preços das locações de apartamentos de um quarto.

Vinicius Oike, economista do Quinto Andar, destaca que as pessoas estão retornando aos centros urbanos após a pandemia. Existe um mercado aquecido devido à retomada, com busca por apartamentos mais compactos, principalmente de um e dois dormitórios, e bem localizados. Isso contribui para a redução dos valores de aluguel. O economista também menciona o aumento dos preços no bairro do Bom Retiro, por exemplo, como o mais alto registrado nas locações.

No entanto, é importante destacar que a pressão sobre os preços e reajustes tem levado a negociações mais frequentes, priorizando os valores

 

 

Fred Ribeiro – 0774843/SP

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